terça-feira, 18 de julho de 2017

Porto

cresceu secundária
apesar de primogênita
: tempo e fôlego para mergulhos

é preciso mais do que coragem
para se amar

Lou Vilela

Um comentário:

Thales Rafael disse...

Muita potência em poucos versos. Mesmo sendo filho único, senti os efeitos de ser secundário. Senti-me um pouco abandonado também. As melhores poesias são as que nos movimentam, independentemente de para qual lado.

De mais a mais: as duas últimas frases são mais que versos: são quase verdades lapidares.

Que bom encontrar novamente seu blog e ver que ele continua de vento em popa.