nas manhãs que abrigam passarinhos
as buganvílias esboçam sem mesuras
signos de amores estrelados
constelações de presentes passados
enquanto flor
Lou Vilela
terça-feira, 10 de outubro de 2017
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Rubro
Farpados,
silêncios não coagulam
: lambem minhas pernas
seus rastros.
Lou Vilela
* poema para o 195º Desafio Poético com Imagens - IV Ano, proposto pela querida Tânia Regina Contreiras.
Arte: Kyle Thompson
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Coreografia
repara
tudo é tão breve
tudo é tão breve
a saia translúcida começa a ventar
ignora-se raiz
não se cabe tecido gomado
não se cabe tecido gomado
não se sabe atávica
à sombra das copas
à sombra das copas
respira leveza
Lou Vilela
Lou Vilela
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Desenho de um poema
amaciar a folha
sentir
ser música aroma
gosto e textura
tocar as possibilidades
no olho do caos
Lou Vilela
sentir
ser música aroma
gosto e textura
tocar as possibilidades
no olho do caos
Lou Vilela
terça-feira, 18 de julho de 2017
Porto
cresceu secundária
apesar de primogênita
: tempo e fôlego para mergulhos
é preciso mais do que coragem
para se amar
Lou Vilela
apesar de primogênita
: tempo e fôlego para mergulhos
é preciso mais do que coragem
para se amar
Lou Vilela
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Pedra de toque
um dia tocar
tão leve, tão tênue
nua linha imaginária
ao sul
poesia
teu ventre
Lou Vilela
tão leve, tão tênue
nua linha imaginária
ao sul
poesia
teu ventre
Lou Vilela
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Estações
hei de vestir aquelas cores
: floral, paleta-de-outono
pingo-d'água, arrebatado-verão
entre a chuva e o parapeito
calçar chinelos de nuvens
Lou Vilela
: floral, paleta-de-outono
pingo-d'água, arrebatado-verão
entre a chuva e o parapeito
calçar chinelos de nuvens
Lou Vilela
quinta-feira, 18 de maio de 2017
terça-feira, 11 de abril de 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Balada para o amor V
não raro enumerava os riscos
caprichos presentes fantasmas
: levava-me a sério
selava-me a boca crestava-me a alma
compunha sobretudo os nossos mistérios
Lou Vilela
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
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