domingo, 31 de outubro de 2010

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Feliz por viver este momento histórico. 
Parabéns ao povo brasileiro!!

Lou Vilela
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sábado, 30 de outubro de 2010

Eleições


Endosso as palavras de Lívio Oliveira, do blog "O Teorema da Feira": 

 
"Sinceramente, não dá para ficar neutro numa hora dessas! [...] Sou um crítico sentido de algumas posições equivocadas do PT e do governo Lula, mas tenho a consciência de que tem sido um governo de fortes avanços e mudanças consideráveis no tratamento das questões sociais no Brasil."

Voto em Dilma, sem a menor sombra de dúvida.

Um excelente final de semana a todos!


Beijos,

Lou Vilela

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando o tempo não era exatidão

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Hákarl (tubarão podre), iguaria tradicional da culinária da  Islândia. 
Fonte: Wikipédia.




Criou um mundo além de si
Mesmo, sob pedras
Viria a degustá-lo como prato
Exótico: envelhecido e podre.

Lou Vilela


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sábado, 23 de outubro de 2010

Leitura suicida II

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Mar Agitado - Gustav Klimt




Debruço-me sobre ti
(uma fome de mil bocas)
como se a espumar
onda que arrebenta
e lambe arrecifes.

Lou Vilela




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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

As Marias em Beagá



* O livro também pode ser adquirido pelo site da Editora LivroPronto.

** Carmen Silvia Presotto, da Editora Vidráguas, publicou um de meus poemas em seu site (seção anáguas). Aproveito a oportunidade para agradecer à Carmen pela atenção dispensada. Estou muito lisonjeada. ;)
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sábado, 16 de outubro de 2010

Leitura suicida

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Dânae - Gustav Klimt




Teu olhar de pele
arrepiada
provoca os vãos
de minha boca:

de lamber-te
afogo-me
suor e saliva.


Lou Vilela

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Os que me habitam

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Nem tudo era vão.
Nem tudo era chão.

Trazia nos vincos
das mãos
a dor e o orgasmo
das bocas.

[No olho, o pão;
nas letras, a sopa.]

O sêmen
escorria
por folhas
e moitas.

[Há dias de pratos.
Há dias de pedras.
Há dias de coxas.]


Lou Vilela

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Todo dia é dia de criança...

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Sempre que passo
por , crio asas
e sou muito feliz!

Lou 

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domingo, 10 de outubro de 2010

"Seria tua musa desde que..."

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          Queridos amigos e leitores, hoje estou no Maria Clara: simplesmente poesia com o meu "Nerudianas". Quem desejar (re)ler, é só clicar aqui.

Abraços,
Lou
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domingo, 3 de outubro de 2010

Um regalo, antes que amanheça

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Este poema pretende-se 
quase tão "eloquente"
quanto o meu silêncio:
trans.borda-nos...

Lou Vilela

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sábado, 2 de outubro de 2010

Entre.mentes

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Não concebia aquela morte
morte desdenhosa;
morte sem perdão.

Entre o sonho e a realidade,
a urgência do saber.
E nem tudo se sabe.
E tudo o que se sabe é lado.

Lampejos de consciência apontavam:
o punhal que esfacela, seduz;
realça o brio da existência.
Viver atormenta e salva.

Não concebia aquela morte,
a da alma.


Lou Vilela

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